quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Bosque ganha amanhã 30 árvores do Cisa

O Bosque Rodrigues Alves ganha nesta quinta-feira, 27, durante as atividades cívicas e educacionais dos dez anos do programa "Mundo Novo das Árvores", do Congresso Internacional de Sociosfera na Amazônia (Cisa), 30 espécies amazônicas catalogadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma). Trinta personalidades de diversas áreas do conhecimento e das três esferas governamentais vão plantar as árvores para simbolizar o equilíbrio entre o homem e a Amazônia, meta que o programa concretiza com projetos de educação ambiental como as "Amazoníadas" e o "Bombardeio de Sementes" que faz na região das ilhas de Belém.

Lançado em 2001, o programa ambiental completa uma década com saldo positivo para as escolas públicas e particulares que participam das atividades dirigidas à formação de crianças e adolescentes preocupadas com a preservação do verde. Segundo a presidente do Cisa, Oro Serruya, milhares de alunos de mais de 50 escolas já passaram pelas aulas de cidadania promovidas pelo "Mundo Novo das Árvores". Hoje, boa parte da clientela estudantil estará no canteiro Jardim da Esperança, do bosque, testemunhando o plantio.

O evento também deverá reunir no bosque o conselho científico do Cisa, composto por nomes conhecidos do cenário acadêmico do Pará, como o médico Camilo Vianna, de 85 anos, considerado o decano dos ambientalistas da Amazônia. Do conselho fazem parte, também, professores da UFPA, como Juan Hoyos, Tony Costa e Francisco Matos, além dos voluntários de fora do Estado, incluindo os pesquisadores Sílvio Vale (Fiocruz-RJ), Luiz Benyosef (Observatório Nacional-RJ) e Luiz Carlos Baldicero Molion (UFRN).

O grupo de pesquisadores é responsável pela formulação das teses defendidas pelo Cisa nos dez anos. No novo milênio, o desafio, para a entidade, é a conciliação da exploração dos recursos com uma forte
vigilância ambiental, através, por exemplo, do aumento do monitoramento por satélite do desmatamento dos biomas da Amazônia.  "A defesa da região depende de novas tecnologias que rompam com dogmas do
passado e presente predador", advoga a ambientalista e arquiteta Oro Serruya.

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