A quantidade de transplantes no Brasil também aumentou. De janeiro a abril deste ano, 7.993 cirurgias foram realizadas, segundo o Ministério da Saúde. Este número é 37% superior ao total de transplantes de órgãos feitos no mesmo período do ano passado, quando 5.842 pacientes receberam algum órgão indispensável para continuar vivos.
A região Norte foi a que apresentou maior índice no que se refere a realização de transplantes, com 109% de crescimento. O Pará ocupa um lugar de destaque na região, pois no primeiro quadrimestre de 2012 realizou 18 transplantes de rim – o dobro do registrado em 2011.
RIM E CÓRNEA
RIM E CÓRNEA
O ministério também comemora o recorde de registro de 13,6 PMP em todo o país, meta que estava prevista para ser alcançada somente em 2013. Por isso a CNCDO/PA está preocupada em melhorar os índices no Estado e acompanhar a média nacional. “Os números em relação ao aumento de transplantes são maravilhosos, mas quando analisados de maneira mais atenta a gente percebe que tem que correr atrás de aumentar o número de doadores no Pará”, destacou.
Beltrão acredita que a maior dificuldade encontrada para conseguir novos doadores ainda é a resistência por parte da família do doador, que hesita em concordar com a doação quando é informada que o processo de captação do órgão ou tecido doado pode durar até 24h, quando se trata de doador morto.
No transplante intervivo - quando o doador é uma pessoa viva-, o medo ainda é com a parte estética do corpo. “Não dá para repousar. O momento agora é de montar campanhas para incentivar o aumento do número de doadores”, frisou Ana.
(Diário do Pará com informações do portal do Ministério da Saúde)
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