quinta-feira, 25 de agosto de 2011

“Nunca liguei para essa coisa de ser considerada a gostosa burra!”, diz Sabrina Sato



Por trás da escrachada japonesa de Penápolis que conquistou o Brasil com seus erres carregados, existe uma mulher inteligente, descolada e feminista. De ex-BBB a musa fashion, a apresentadora Sabrina Sato virou especialista em rir de si mesma e fazer disso um negócio. Eleita pela primeira vez capa de Marie Claire, ela estampa a edição de setembro exibindo sua invejável boa forma e, em um bate-papo exclusivo, fala de virgindade, carreira, dinheiro e de como brinca com o status de mulher objeto. A seguir, leia alguns trechos da entrevista:



“TENHO ORGULHO DE TER FEITO O BBB”
Uma vez li uma matéria com a Grazi dizendo que sofreu preconceito e tal. Eu não senti isso porque não tenho preconceito com nada, com ninguém. Sempre fui sem noção. Sou grata ao Boninho [diretor do “Big Brother Brasil”], genteee! Tiveram tanta paciência comigo lá dentro! Quebrei 18 microfones. Esquecia que estava com eles, pulava na piscina, deixava cair pasta de dente, entrava no chuveiro...


“AS FEMINISTAS ME CRITICAM”
Nunca liguei para essa coisa de ser considerada a gostosa burra. Sabe por quê? É meu personagem. Trocava frases e nomes das pessoas de propósito. Fiz tão bem que todo mundo acreditou. As feministas me criticam, como se eu, por me deixar zoar, mostrasse que os homens têm mais é que tratar mal as mulheres. Não penso assim. Errado, para mim, é tirar sarro de quem é inferior. E a gente deixou de ser há anos, ocupa os principais cargos do país.


“HERDEI O BOM HUMOR DA MINHA AVÓ”
Criaram até um título na Câmara Municipal para homenagear a minha avó materna como mulher mais simpática do município! Ela era também a minha madrinha e adorava o Ary Toledo e o Costinha. Passava o dia contando piada suja. E eu pedindo mais”.

“PERDI A VIRGINDADE AOS 20 ANOS”
Foi tarde em relação às minhas amigas. Morria de vergonha de tocar nesse assunto com elas. Acho que queria tanto parecer moderna, que inventava histórias para disfarçar o quanto era caipira. Sabe por que me apaixonei pelo Dhomini [vencedor da terceira edição do BBB com quem a apresentadora namorou após sair do programa]? Estava carente, um ano sem transar”.


Fonte: Marie Claire

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